Mark David Chapman assassinou o músico britânico em 8 de dezembro de 1980

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Lennon morreu em 1980, em frente ao Central Park, na cidade de Nova York (EUA)

O assassino de John Lennon, Mark David Chapman, tenta pela sexta vez obter a liberdade, durante um processo de entrevistas que começou hoje em Nova York e que estudará os casos de dezenas de presos.

Um porta-voz do Conselho de Liberdade Condicional de Nova York confirmou que Chapman foi chamado a comparecer nesta terça (10), embora sua entrevista possa ser adiada, já que os dois integrantes do grupo encarregado de avaliar os presos precisam revisar dezenas de casos.

No mês passado, Yoko Ono, que foi casada com o músico britânico, expressou sua oposição, também pela sexta vez, à libertação de Chapman, por meio de uma carta enviada ao Conselho de Liberdade Condicional nova-iorquino.

Esta é a sexta reunião do assassino com o Conselho na tentativa de obter a liberdade condicional desde quando o condenado pôde solicitá-la pela primeira vez, em 2000, após 20 anos de prisão.

Chapman foi condenado à prisão perpétua

pelo assassinato de Lennon em dezembro de 1980 na porta de sua residência no edifício Dakota, em frente ao Central Park, em Nova York. Como já argumentou em ocasiões anteriores, Yoko teme por sua própria segurança e a de sua família caso o assassino ganhe a liberdade.

Na última reunião, em agosto de 2008, o Conselho negou o pedido de Chapman, que atualmente está com 55 anos, argumentando "preocupação com a segurança e o bem-estar público".

O Conselho de Liberdade Condicional lembrou que Chapman, que se encontra na prisão de segurança máxima de Attica (no estado de Nova York), planejou e executou de forma consciente o assassinato, disparando cinco tiros dos quais quatro atingiram e mataram Lennon.